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Mostrando postagens de abril, 2008

MEMÓRIAS DO IEHS: OTAVIO CRISTONE E IVO GILBERTI

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Vemos aqui dois integrantes da equipe do Instituto de Educação Horácio Soares  de Ourinhos: Otávio Cristoni e o profº Ivo Gilberti. Durante o meu curso ginasial convivi com os dois. Ivo Gilberti era um professor muito querido. Tranquilo, fala macia Com ele tive aulas de Latim, que dominava muito bem (ao que parece  havia sido seminarista). Foram três anos de Latim; no quarto ano a disciplina foi retirada do currículo devido a reforma educacional de 1961.  Era também professor de Matemática e substituiu a profª Maria Teresa Caetano de Barros Carvalho quando da sua liçenca de gestante. Foi a única ocasião em que não necessitei de professor de particular dessa disciplina (Osvaldo Pasqualini),  para recuperar as notas baixas que tirava com Maria Tereza, excelente professora, mas sempre dura demais no trato com os alunos. Ivo exerceu também a direção do estabelecimento. Otávio Cristoni era inspetor de alunos, fala arrastada, bem interiorana. Severo, eu que o diga... Sofri nas sua

GESTÃO RUBENS BORTOLOCCI DA SILVA (1973-1977)

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Quando deixei Ourinhos, em 1966, não poderia imaginar que “Rubinho”, chefe da seção pessoal da Sanbra, onde trabalhei ao longo de três anos, viria a ser eleito prefeito de Ourinhos alguns anos mais tarde.. Era um dos mais competentes entre os que trabalhavam no escritório de administração daquela indústria. Durante o período de estágio como aprendiz de calculista muito aprendi na seção por ele chefiada. Cheguei a freqüentar sua casa muitas vezes, acompanhado de outros colegas de escritório. Meu pai o estimava muito. Foi com muita alegria que encontrei esse negativo de foto feita por meu pai durante a sua gestão, na ocasião em visitava Ourinhos o Secretário de Estado das Relações de Trabalho, deputado Jorge Maluly Neto. Na foto, à esquerda, vê-se também o deputado federal pela região Silvestre Ferraz Egreja. Foto por Francisco de Almeida Lopes

DE LUTO E DE VELÓRIOS

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Novos tempos, novas cabeças, novos costumes. Hoje, o luto aparente quase nada significa para as pessoas. Até os anos 1960, grande parte das famílias guardavam-no segundo regras severas. Nas famílias que professavam a fé católica havia, obrigatoriamente, as missas de sétimo dia, nas quais era posta na frente do altar principal,  uma eça. Havia também, as missas de 30 dias e de um ano. Esta é uma Eça luxuosa. A da nossa  igreja matriz era bem mais simples, porém bonita. Os "santinhos" com foto do falecido (a) não podiam faltar nas três missas obrigatórias. Igualmente, se faziam publicar na imprensa local os convites para essas missas. Numa época em que a comunicação era limitada, quando havia tempo suficiente, imprimiam-se convites para os enterros, os quais eram distribuídos pela cidade. O velório eram realizado nas casa dos falecido (a), que ficava repleta de amigos (as) e familiares, os quais varavam a noite rezando vários terços. Os enterros eram muito conco

EDUARDO MATOSINHO

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Eduardo é um ourinhense com talento. É irmão da Edna, minha amiga de infância. Criou um blog muito interessante, do qual transcrevi esta bela poesia: Visões de hoje do outrora Na tenra juventude interiorana Colecionei de cigarros a moedas O jabuti que tive eu pintei o casco No rio aperfeiçoei meu nado Aprendido na piscina azul do clube Diacuí e que guarda a memória de 32 Dessa Ourinhos dos anos 70 Guardo pouca coisa: um desenho Um guache que resiste trazendo a cor Desse passado que marcou Esse Eduardo de verde escuro De marrom de terra, mato, coqueiro Passei de ano a ano em busca da escola Da vida em que me procuro ainda hoje Saltei da Rua São Paulo para a cidade Homônima e para a origem não volto mais A não ser nos sonhos que se repetem E que trazem visões de minha outra casa E que não me deixam esquecer os tempos Em que colecionei, pintei e nadei E que andei de bicicleta e saltei na areia Da obra do pontilhão que perfurou A minha rua rumo ao desconhecido E ao futuro que percebo hoje,